por marbrand 9/8/2014, 10:51
De acordo com os técnicos da NGK/NTK, que fabrica os componentes do sistema OBD-BR2 para o modelo, a segunda sonda lambda está presente nas unidades fabricadas desde o 2º semestre de 2010, portanto o sistema varia dentro do mesmo ano de fabricação.
Na verdade a mudança começou com os carros que vieram com ter duas sondas , se não me engano. Pos e Pre "Catalizador ", para maior controle de emissão de gases.
http://www.omecanico.com.br/modules/revista.php?recid=664&edid=55&topicid=2
Saiba por que a segunda sonda passou a ser obrigatória em todos os carros fabricados no Brasil e veja também como é o procedimento de diagnóstico e testes de sinal e de alimentação do heater
Existe uma peça fundamental para que o sistema de injeção trabalhe no melhor de sua eficiência. Localizada no sistema de escape e posicionada antes do catalisador, a sonda lambda - ou sensor de oxigênio - analisa a quantidade de O2 nos gases expelidos pelo motor e envia essa informação para a unidade de comando da injeção eletrônica. Através dessa informação, o sistema de injeção regula a mistura ar/combustível injetada na câmara de combustão. Caso esteja pobre, ou seja, com pouco combustível, o sistema enriquece a mistura. Se estiver ou rica, com excesso de combustível, o sistema empobrece a mistura.
O equilíbrio da mistura que queima na câmara é determinante para o controle do consumo, emissão de poluentes e extensão da vida útil do catalisador. A sonda, nos carros Flex, por meio de um mecanismo chamado sensor lógico, é capaz de identificar o combustível usado. E, não menos importante, quando a mistura está na condição estequiométrica (ou seja, com as quantias exatas de ar e combustível), o catalisador chega a ter 95% de eficiência na conversão de elementos nocivos como CO (monóxido de carbono), NOx (óxido de nitrogênio) e HC (hidrocarboneto) em gases não poluentes.
Para garantir que o sistema formado pela primeira sonda e catalisador trabalhe com mais eficiência, um segundo sensor de oxigênio foi incorporado para avaliar os gases que já passaram pelo catalisador. Essa segunda sonda pode não atuar diretamente na informação sobre a mistura, mas, sim, verificando se a primeira sonda e o catalisador estão atingindo os resultados esperados na correção da mistura e na "limpeza" dos gases. Esse sistema é chamado de OBD-BR2 ("On-Board Diagnosis" ou "Sistema de Diagnose de Bordo"), e é obrigatório em todos os carros com motor de ciclo Otto comercializados no Brasil desde o início de 2011, como manda a resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente - Resolução 354/2004).
Por isso, trazemos nessa reportagem um panorama de como funciona essa segunda sonda no Ford Fiesta 2011 1.6 Flex, com 22 mil km rodados, e vamos mostrar ainda procedimentos de diagnóstico e testes que garantem o bom funcionamento do componente. De acordo com os técnicos da NGK/NTK, que fabrica os componentes do sistema OBD-BR2 para o modelo, a segunda sonda lambda está presente nas unidades fabricadas desde o 2º semestre de 2010, portanto o sistema varia dentro do mesmo ano de fabricação.
É bom lembrar que isso não acontece apenas com o Fiesta, já que 60% dos veículos produzidos em 2010 seguiram o padrão OBD-BR2. Vamos acompanhar os procedimentos dos testes de sinal e alimentação da sonda e diagnose de problemas na emissão de gases do veículo, mas antes vamos entender melhor as características do componente e como ele funciona.