por gustavopi 27/2/2015, 15:07
Eu penso em entrar nessa também, mas tenho algumas idéias a respeito da abordagem do problema. A questão é se desapegar do modelo de motorização a combustão e ir fundo na conversão, senão não tem um resultado muito prático. Minhas idéias:
1. Deve-se usar as vantagens do motor elétrico: alto torque na arrancada e possibilidade de controlar a rotação, inclusive reversão. A Ford faz isso no híbrido que arranca no elétrico e usa uma transmissão feita para ele. Se for elétrico puro, sai caixa e embreagem, temos que fazer o engate sincronizando o motor com o eixo do diferencial. Desta forma sai um bocado de peso e perda de potência nos componentes de transmissão.
2. O resto também tem que ser adaptado. O Fiesta por exemplo tem servo-freio, direção hidráulica e possivelmente o ar condicionado. O ideal é ver qual a rotação que esses compressores precisam e colocar um motor AC para reduzir perdas de energia. Ligar tudo no motor de tração, ao meu ver, não é a melhor solução.
3. Temos que pensar no futuro. Nosso rico carrinho elétrico não será bom em tudo, é um começo, pelo menos para nós. Teoricamente andará bem na cidade mas não terá grande autonomia nem boa velocidade final. Imagino que dá para começar com uma autonomia de 100Km, e uma final de 120Km/h pensando que a 80Km/h ele ainda estará muito bem. Ou seja, um veículo focado no pior do problema que é o trânsito urbano.
Um abraço e vamos discutir isso ai!